segunda-feira, 11 de março de 2013

Areias: origem da Comunidade de Cipó de Leite em Valente.

PROJETO DE INTEGRAÇÃO COMUNITÁRIA E DE FORTALECIMENTO DAS ASSOCIAÇÕES LOCAIS 2008-2009
COORDENADOR E CRIADOR DO PROJETO; CRISPIM NELSON DA SILVA
APOIO CESI


Histórico do fundador
 Segundo informações obtidas por pessoas que ajudaram a desenvolver essa comunidade conta-se, que esta região era coberta de caatinga e cerradas ,era muito grande em território.as terras não eram exploradas e sem limitações,por isso as pessoas não comprovam em tarefas e sim apossavam-se das mesmas.
Pessoas chegavam pegavam a quantidade desejada e marcavam canto a cantocom pedras gigantes.
 Haviam muitos conflitos entre posseiras por quererem se apossar em maior quantidade,pessoas que tinham os mesmos objetivos,um pedaço de chão para viver,plantar e criar.
Assim aconteceu com o primeiro morador dessa região.vindo da região de onça município de conceição do Coité, Romão Romoaldo da silva já a primeira pessoa a chegar nessa lugar ,morou um tempo em uma comunidade chamado vargem e através de informações veio se apossar dessas terras segundo informações pertencia a uma senhora chamada Maria do sitio.
Romão Romualdo como era chamado conseguiu se apossar em  100 tarefas de terra colocando-lhes marcações de pedras.porem ouve conflitos com outros parceiros ,que lhe tomou 10 tarefas,deixando-lhe com 10 tarefas.mesmo perdendo ele cuidou de benefíala.
1º passo
Como a região era de caatinga só havia uma estradinha de boiadeiro,Romão cuiodou de abrir corredor até a sua residência. Simples feita de vara , barro e palhas de licurizeiro. Se dedicou e se esforçou para cuidar das terras que o pertencia, enfrentou     sol, chuva, obstáculos sofrido para trazer em realidade esta comunidade.   
   


ORIGEM DO NOME

Como foi originado o nome desta comunidade? Esta região era coberta de caatinga muito fechado. Quando Romoaldo começou a desmatar esta vegetação descobrio uma grande parte de Cipó que ocupava grande parte dessa caatinga.
Como tinha outos posseiros vizinhos e tinham que identificar as propriedades, ele colocou o nome de sua propriedade Cipó de Leite, nome que hoje é orgulho pra muitos moradores que habitam nela.

Esposa e filhos

Durante este tempo de trabalho ele teve a oportunidade de conhecer uma mulher chamada Jovina  Maria da Silva a qual se tornou sua esposa. Vivendo nas suas simplicidade, dividiam juntos os sofrimento, eram pasceiros a todo momento ela cuidava da casa (e fazia, esteiras, panelas, cestos e etc) Romoaldo trabalhava nas terras dos grandes fazendeiros daquela época, em troca do patocas  para comprar alimentos.
Com o fruto desse amor tiveram 12 (doze) filhos; o primeiro a vir ao mundo foi José Rumão, Honório foi o segundo, depois vieram Ilida, Manoel, Francisco, Antonio, Leopoldina, Maximina e Fermina  Maria. Era muito difícil criar 12 filhos sem ajuda de ninguém, mas eles se esforçaram e conseguiram criar todos os folhos. Depois que foi crescendo os mais velhos como José Rumão, Honério e Francisco ajudavam o pai no trabalho do campo e as mulheres ajudavam a mãe olhando os irmãos menores.


Trabalhos
 Trabalhar naquela época era questão de ordem, para conseguir criar os filhos, Romoaldo trocava dia de trabalho ao fazendeiro chamado José Lopes, fazia de tudo: escavava tanque, desmatava caatinga, fazia cerca e era trabalho pesado, as vezes passava um dia sem comer, nessa época os filhos também pegava no pesado para aumentar - produção diária, Romão colocava os filhos mais velhos para trabalhar com ele, juntando lenha, carregando cestas de lama e barro na cabeça, além de outros trabalhos realizados por essas pessoas ainda jovens.
Além de trabalhar nas roças dos fazendeiros, Romão, junta da esposa e filhos também cultivava em suas terras, plantavam: milho, feijão, mandioca, abóbora, melancia, além de outras para ajudar no complemento alimentar.
Tempo de estiagem a vida de Romão se tornava difícil sem trabalho na região, ele era obrigado a deixar a esposa e os filhos mais novos, e saia em busca de trabalho na companhia dos filhos mais velhos. Eles iam trabalhar em lugares distantes como: Recôncavo, Alagoinhas, Triunfo, Lamarão, São Sebastião do Passé, até fronteira com Sergipe eles foram em busca de trabalhos. Era meses e às vezes anos longe da família a única esperança era quando chovia em suas terras.

O cansaço
 Romão Romualdo da silva já um homem guerreiro trabalhador trabalhou de inverno a verão, conseguiu criar os dose 12 filhos. Por que trabalhou muito tempo no pesado e em lugares diferente adoeceu de (asma) aos 40 anos de idade, depois de cumprir sua jornada na terra deixou os filhos criados umas já casados. aos ano de 1961 Romão Romoaldo faleceu. Jovina tombem já mulher sofrida não media esforços para cuida desse pedaço de chão e dos filhos. Com a idade avançado contraiu uma doença chamada (derrame) que lhe tirou ávida, faleceu um ano depois com 75 anos de idade.

História dos Filhos


 Essas pessoas cresceram tendo que trabalhar pesado, naquela época era muito explorando a mão de obra humana. Juntos realizaram muita atividade, as cerca, os tanques, as roças foram feitos por esses homens. Como era de costume desde criança,quando ficava sem chave muito tempo, ele deixavam suas famílias e terras e iam trabalho em outra  região.
Todas essa região pertence à família de Romão foram 12 filhos que desenvolveram e cuidaram dessas terras. Herdaram a educação e o respeito dos seus pais e passaram para os filhos, netos de Romão e Jovina.
José Romão: Foi o primeiro filho de Romão, também foi o primeiro a casar. Foi quem mais trabalhou, casou com Elisiária onde juntos tiveram  12(doze) filhos:
João, Atemício, Josino, Antonio, Martim Júlia, Erundina, Nedina, Zelina Carmelita e Buica
Honório: Também derramou suou para criar os filhos, se casou com Joana onde juntos tiveram oito filhos; Joaquim, Ezequiel, Júlio, Otávio,  Maria Ducarmo,  Maria,  e José 
Elidia: Trabalhou desde pequena além de ajudar a mãe, arrumando a casa, cuidava dos irmãos se casou com Emídio onde juntos tiveram 4 (quatro) filhos: Damião, Eloísa, Domingos e Damiana (já falecida).
Francisco: Também contribuiu para desenvolver esta comunidade, ainda solteiro vendeu suas terras aqui e foi morar em outra comunidade chamada Mandacaru, se casou teve 4 (quatro) filhos, Ermíro, Nedo, Antonio, Bidú, Plácido, Nenê e Bimba.
Jovelina: Ficou conhecida por fazer panelas, pratos e potes de barro, aprendeu com a sua mãe a fazer objetos de barro, casou-se com Amerindo, teve 4 (quatro) filhos: Maria, Tereza, Ireno e Antonia conhecida como Tuinha.
Ramilo: Foi um grande pai, soube educar os filhos, era conhecido por ser carreiro de carro de boi, Casou-se com Marcolina a qual morreu de parto mas juntos tiveram  8 (oito) filhos.Manoel, Diaque (já falecido), Noel, ( também falecido), Antonia, Siurinha, Nestina, Adélia conhecida como To (também já falecida) e Eliza. Depois Ramilo passou a conviver com Judite, que faleceu.
Antonio: Vendeu suas terras logo sedo, foi para a comunidade do Mandacaru e teve 4 filhos: Santa, Semi, Dinba e Anísia.
Etelvina:  Foi outra mulher que não mediu esforços para cuidar dos filhosse casou-se com Martiliano que era irmã de Juditinha, faleceu nova deixando os filhos aos cuidados do pai  e dos irmãos mais velho, foram 07 (sete0 filhos: Isabel,Bento,Fernandes,Antonia,Jose,Erenita,Josefa.
Mandel:Homem batalhador ,resistiu ao canssaço foi ele juntos dos irmãos que conseguiram abrir caminhos para dar açesso as caras.Foi obrigado a casar, pois estavam acontecendo na época a guerra dos Alemãos e estavam levando jovens da idade dele e por ele estar solteiro era obrigado ir.Casou com Adélia e tiveram 9 filhos:Luis,Josefa,Edésia,Erotide,Jidásio ,joana,Vavá,Anastácio, e Ester
Lipordina: Casou com José e nesse casamento tiveram 4 filhos:Damião,Roque,Raimunda e Dinalva.
Massimina:conhecida como Massú, fez muitas panelas de barro e potes. Casou com dica e tiveram 6 filhos:Antonio ,Odaque,Raimunda,Nisse,e Massimino.
Fermina:Esta foi a casula dos filhos de Romão e Jovina,também trabalhou para criar seus 8 filhos,casou com Amado homem de grandes conhecimentos ,os filhos são:Amadeus,Maria,Zira,Laura,Naná,Leinha,Nega e Iraide.
Todas essas pessoa contribuíram  e vem contribuindo para desenvolvimento  de cipó de leite . Atualmente, dos filhos de Romão  e Jovina,  apenas Manoel Paca, Maximina, conhecida como Tia Sú  e Jovelina estão vivos, casados  a idade impede de trabalharem  mais da pra  ver nos olhos  e na face a   alegria  de saber que foram  eles  que deram  os primeiro passos  para a comunidade  crescer.

Meio de Transporte
 Hoje é muito fácil se deslocar de um lugar para outro;os carros caminhões, ônibus, motos,bicicletas facilitam muito e diminui o percurso de transportar as mercadorias, animais e pessoas. Há muitos anos atrás, o único meio de transporte era o lombo dos animais, que era utilizado para o transporte de pessoas e mercadorias. As pessoas andavam juntos para evitar de serem saqueado ou roubado por tropeiros, quem não tinha animal andava a pé quilômetros de distancia, por isso, as pessoas enfretavam todo tipo de dificuldade para poder sobreviver.
        
Divisão das terras

Das 90 (noventa) tarefas de terra que Romão deixou foram divididos aos filhos em partes iguais, cada herdeiro ficou com 9.14 (nove tarefas e catorze braças), sendo que uns venderam e outros preferiram benéfica-las
   
Educação
Ouve um grande crescimento na educação desde a chegada de Romão e Jovina passando pelos filhos, netos e bisnetos. Naquela época não tinha acesso ao estudo, homens e mulheres não sabiam escrever, nem ler, apenas foram dedicados ao trabalho para ajudar no sustento das famílias, viviam como pessoas inexistentes, sem registro civil, seu estudo foi o trabalho, porém sua inteligência eram riquíssima, porém, não voltavam para eleger prefeito e não tinham nenhum benefício do governo.
Os tempos foram avançando e junto à educação, hoje as pessoas podem estudar, aprender a escrever e ler, as crianças tem mais oportunidades de freqüentarem as escolas. Os idosos tem o direito de aprender e fazer o seu próprio nome. Contamos hoje em nossa comunidade com escolas públicas, professores formados e jovens que sonham com o futuro brilhante.
A primeira professora da comunidade foi Isabel Pinheiro que ensinou muito tempo na casa de seu sogro Martiliano, a mesma ensinava criança de todas as idades da pré-escola a 3ª série. Depois D.Lídia passou a ensinar muito tempo na garagem de sua casa  as crianças da comunidade a série de alfabetização, após muita luta da mesma na gestão do governo Toninho foi construído uma creche que passou a ensinar as crianças de 03, 04, 05 e 06 anos, sendo que logo após foi fechada e coabitada por uma moradora. Em1988 na gestão do prefeito em exercício Edson Carneiro Lima (Edinho)  foi construído em mutirão, o prédio escolar da comunidade Albino Carlos Guimarães, que na qual também lecionaram os professores; Nair Lopes, Lídia Lopes, Aloisia Araújo da Cunha, Crispim Nelson da Silva e atualmente Perivaldo da Silva Cunha. O primeiro aluno da comunidade a estudar em colégio foi Renivaldo Honório da Silva, filho de Joaquim Honório, que estudou em 1988 no Colégio Cencista Roberval Ramos e se deslocava até a comunidade de Lagoa Redonda de bicicleta para pegar o ônibus para ir até a cidade, após der reprovado no ano seguinte ele passou a estudar em Valilândia e ia de bicicleta com os filhos de Antonio de Zé Romão; Antonio Carlos e Crispim.
Saúde
 A saúde era precária naquela época não havia médicos, as pessoas utilizavam raízes e ervas do mato como medicamentos para a cura de muitas doenças, outras usavam a fé da oração como cura. Muitos faleciam por falta do conhecimento das doenças. Os partos eram feitos nas próprias casas por parteiras que passou a ser feito por Elisiaria esposa de José Romão e nora de Romão. Odete, Maria de Eslivão, mulheres parteiras e guerreiras, faziam o que podiam para trazer a luz a muitas crianças. Naquela época as mulheres limitavam a quantidade de filhos por isso, muitos faleciam, como foi o caso do primeiro filho de D. Telvina que ao nascer morreu enrolado com o cordão umbilical. Quando falecia uma pessoa os parentes e outras pessoas levavam o caixão no ombro até Conceição do Coité. Além de crianças muitas mulheres também morriam  de parto deixando seus filhos órfão, como foi o caso da esposa de Ramiro, Marcolina. Hoje, o atendimento a saúde não é 100%,  mas melhorou consideravelmente, com hospitais públicos, clinicas particulares, e conveniadas, Agentes de Saúde e PSF, nos povoados de Tanquinho, Valilândia e outros.

Religião
 Como todo povo de tradição católica, os filhos dos moradores também recebiam os primeiros ensinamento denominado de “CATEQUESE” uma pessoa voluntária disponha em transmitir para as crianças os ensinamentos da fé católica que preparavam os mesmos a receber a primeira Eucaristia ( Hóstia) e D. Lídia foi uma das primeira catequistas, depois foram Aurino da comunidade de Barrocas que ensinou e Deninho de Lagoa Redonda. O primeiro morador a der catequista foi Renivaldo que foi juntamente com Crispim que ensinaram uma turma. Quando não tinha turma na comunidade os jovens Ian estudar crisma em Lagoa Redonda com Neuza e Luizinho. No dia  07 de agosto de 1999  se uniram os jovens e adolescentes das comunidades de Vargem Grande, Varginha de Dentro, Varginha do Peixe, Várzea da Estrada        e Cipó de Leite e se encontraram no Prédio Escolar Albino Carlos Guimarães, em Cipó de Leite, para criarem o Grupo de Jovens que depois foi denominado de JCC(Jovens Caminhando Com Cristo),recém Crismada Elissandra ( Sandra de Diaque), jovem da Comunidade foi uma das lideranças que contribuiu na formação do grupo, juntamente com Maria da Paz, Maria da Glória, Maria Joelma, Cristina, Gerúsia, Antonio Carlos, Djalma e outros. Após formado o grupo,esse jovens queriam fazer a diferença em suas comunidades, mudar a hidtória de seus descendentes e foram orientados por Crispim D. Neuza e Seu Luizinho ( pais da fé) e dos Padres. Elias e Hipólito a assumir a comunidade realizando  encontros no período das           datas festivas da Igreja Católica (Via-sacra, Campanha da Fraternidade, Mês da Bíblia, Novena do Natal, etc). Eram realizado também Encontros de Jovens, com temática voltado para a juventude e ninham palestrantes da Pastoral da Juventude, e da Paróquia Sagrada Família, Crsipim, D. Neuza e Seu Luizinho eram que organizavam os encontros, durante os encontros realizados também tinha música e Perivaldo com seu violão animava os encontros, como também Maria da Paz(Paizinha) com sua voz de ouro que emocionava a todos os presentes, daí, surgiu o grupo Mensagem de Deus, os irmãos Perivaldo e Paizinha convidaram Alcione para fazer parte de um grupo musical religioso, logo em seguida o grupo foi denominado de Mensagem de Deus, gravaram o primeiro cd, começaram a realizar show-sacro em outras comunidades além da nossa.  Contudo,  surgiu a necessidade de construir uma capela, como os jovens em sua Maioria eram das comunidades de Cipó de Leite e Vargem Grande, decidido que seria na divisão dessas duas comunidades, próximo a casa de farinha comunitária. Assim, foi feito, foram marcados diversos mutirões, os jovens com o apoio das comunidades promoviam torneios de futebol e faziam bingos com o objetivo de arrecadar dinheiro para construir a capela, com isso, receberam o apoio de outros jovens, como Perivaldo, Pedro de Nozinho, etc. Recebiamos padres, seminaristas, leigos na comunidade, era uma maravilha, foi quando recebemos o seminarista Elias, que após fazer uma visita nas casas das famílias, realizamos uma celebração no salão da Associação de Vargem Grande(primeira celebração em Vargem Grande), após a reflexão do seminarista, ele pediu que escolhêssemos um nome para ser a Padroeira da Comunidade, foi quando Pedro de Daniel e Laura de Amado sugeriram Nossa Senhora de Fátima, que foi aprovado por todos. Em 2004, no mês de maio realizou-se “A Primeira Festa da Padroeira” a capela estava coberta, porém não tinha portas e nem era rebocada, com muito sacrifício foi realizada, foi colocado porta, reboco, cerâmica, foi feito altar, sacrário,  sacristia e por último foi aumentando a altura e iniciado a torre. Há alguns anos temos ministros da Palavra, da Eucaristia e da Esperança, ou seja, temos uma comunidade praticante do catolicismo, apesar de outras pessoas da comunidade seguirem uma fé diferente, mas apesar de tudo somos irmãos  e seguimos um único Deus, Jesus Cristo “o Messias” que deu sua vida pela salvação de todos.
           
Animais da época
 Conta os mais velhos que havia muitos animais na caatinga e que hoje infelizmente são extintos e raros, como veado, gambá, zabulé, tatu, jibóia aracuã dentre outros. Foram animais que pastavam nestas terras, entretanto, com as caças predatórias colocaram estes animais em extinção. Muitos desses animais eram matados para o consumo das famílias quando faltavam alimentos.
Cultura
 Observamos grandes mudanças de3sde a chegada de Romão até hoje. Naquela época o único meio de lazer era, os reis, samba, cantiga-de-roda, bois de roça e bois roubados. (Pessoas se reuniam para trabalhar nas roças de um amigo, cantar, comer e beber cachaça). Naquela época era proibido festa de salão, homem não podiam fazer festa junto com mulheres. Estas culturas, estão sendo trocada atualmente por festas profanas, jogo de futebol, cachaçada, e outros. Não podemos deixar de falar nos micaretas realizados por Honório, na qual os homens se vestiam de mulher e máscara no rosto. Essas culturas estão sendo motivada pouco a pouco e as pessoas precisam dá mais valor a estas festas que deixou lembrança para quem participava.

Clima e Vegetação

A grande parte da comunidade era coberta de caatinga e cerrados, porém com a chegada de Romão Romoaldo e o crescimento dos filhos, foram povoando a localidade. Começaram a beneficiar deixando uma região de várias culturas.
O clima é semiárido, as vezes chove e as vezes não, mas isso não impede que os moradores plantem e criem os seus animais.
Mudanças e Conquistas
 Nos alegramos em ver que nossa comunidade mudou e vem mudando a cada dia, foram muitas conquistas, desenvolvimento e uma perspectiva de vida bem melhor. Foram os esforços e a união dos moradores que fez de uma comunidade escondida e abandonada uma região desenvolvida, tanto na educação, como na saúde, cultura, religião, trabalho além de outros.
Uma das conquistas foi a realização da ampliação das estradas que facilitou o acesso dos moradores na comunidade que em 1988 com a ajuda do prefeito em exercício Edson Carneiro Lima (Edinho) e construiu também o prédio escolar da comunidade em mutirão, na qual foi até transmitido ao vivo por Mitinho da rádio sisal.
A outra foi feito por Manoel Romão que não media esforços e também construiu uma das estradas.
O farracho era a ferramenta para desfibrar o sisal, um único homem jogava a folha e puxara de um ferro que a desfibrava, hoje esta ferramenta foi trocada pelo motor de sisal, uma máquina desfibradora muito perigosa que mutila a muitos, porém o sisal é uma das fonte de renda da comunidade. Algumas ferramentas substuiram a mão de obra das pessoas, elas vieram ajudar, fazendo com que os moradores simplifiquem o trabalho e produzam mais em pouco tempo.
A eletricidade foi outra conquista para a comunidade, facilitando os trabalhos domésticos, além das pessoas se divertirem, ouvindo rádio assistindo TV, etc, dando viabilidade  e destaque a comunidade.  Atualmente podemos encontrar em nossa comunidade muitos profissionais como, por exemplo: professor, motorista, pedreiros, agente de saúde, cantores, sambadores, artesãs.
Outra conquista que podemos encontrar na comunidade foi o direito aos idosos de se aposentarem, como também auxílio bolsa família, salário maternidade e acessos ao ensino fundamental (Colégio) e médio.
Muitas coisas ainda faltam a ser realizado, como a implantação do sistema de abastecimento de água encanada, banheiros domiciliares, posto de saúde e outros. Juntos vamos lutar para que Cipó de Leite seja conhecida em todo território valentense, pois ela merece um lugar de destaque no município e para que isto aconteça é preciso que cada morador contribua para o seu desenvolvimento sustentável, seja, no setor  de associativismo, cooperativismo ou se políticas públicas.
Conclusão
 Nos maravilhamos com o que aconteceu na vida dos primeros moradores dessa comunidade e como eles lutaram par se estabelecer. Nos emociona diante desse situação em que esses homens e mulheres encontravam e viviam diante do sofrimento, dor e desolação que os oprimiam pois, só tinham a fé em Deus para poder sonhar em um futuro melhor.

Portanto, a conclusão desse trabalho foi muito gratificante e enriquecedor da cultura local em que estamos inseridos enos dá uma lição de vida em que para se consiguir algo na vida é preciso lutar a procurar de soluções e melhoria de vida e não ficar parado, sempre sonhar no bem estar do próximo.
Em virtude disso, nos leva ao pensamento de que pra se ter um histórico da comunidade é preciso conhecer os primeiros descendentes, seu modo de vida,  o trabalho, a cultura, a religião e reflete sobre tudo isso, assim poderemos ter um conhecimento histórico, na qual fará parte para o resto da vida.

 Obs:
 O histórico da Comunidade de Cipó de Leite não teve acesso a outro documento, todas as informações foram tiradas através de entrevista feita com  pessoas que conviviam e convivem na própria comunidade. 

Período da Entrevista
Foi realizado no período de 12 de janeiro a quinze de março de 2009 na comunidade de Cipó de Leite-            Valente_Ba
Entrevistadores:
SILVA, Jair da; SANTOS, Nerivaldo de carvalho; CARVALHO, Veranice de Jesus silva; SILVA, Josefa Romão da;
Criação do tópico Religião e Revisão
SILVA, Antonio Carlos.Grupo de Jovem JCC. “Histórias e vivencias religiosas” 1999-2010









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